Crônicas do templo 5: influências e convicções (parte II)

Mais um dos fragmentos das Cruzadas é revelado por Danilo Porfirio

Por Danilo Porfírio de Castro Vieira em 15/10/2023 às 19:10:20

William Blake (1757-1827) 'Europe' Plate i: Frontispiece, 'The Ancient of Days' 1827. The Whitworth, The University of Manchester

CRÔNICAS DO TEMPLO: INFLUÊNCIAS E CONVICÇÕES (PARTE II)

Ir.". Danilo Porfírio de Castro Vieira

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A região da Galia /França não abrigou somente comunidades judaicas. sendo um espaço de acolhimento de visões cristãs, distintas do Dogma Romano. São várias as histórias de resistência a adesão ao Cristianismo Institucional (o Catolicismo Romano), ainda no Império Romano e durante a Idade Média, o que justifica dois fatos: ser um tradicional espaço de acolhimento a grupos minoritários, inclusive religiosos; e, em tempos posteriores, um espaço de adesão, e tensão violenta, aos movimentos protestantes.



Império romano x invasões germânicas

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Neste sentido, certas vertentes gnósticas cristãs e não-cristã foram conservadas e, em alguns casos, se miscigenaram com o culto cristão popular que, por sinal, é essencialmente sincrético, pois sofreu influência de tradições pré-cristãs (o que será tratado em outras ocasiões).

Gnosticismo (gnostikismós) deriva do termo gnosis/ gnostikos, o que significa conhecimento/conhecer.

Não existe um gnosticismo cristão, mas várias expressões filosófico-religiosas desenvolvidas ao longo dos séculos 1 e 2 d.C., na península helênica, norte da África e parte oriental do Império Romano (Anatólia, Levante e Judéia).

O termo gnosticismo cristão simplesmente indica uma leitura, com matriz helenística, de signos e significados bíblicos (recorrendo a textos canônicos – Velho e Novo Testamentos - e apócrifos), da própria salvação, a luz de mistérios vinculados ao logos (a conhecimento e razão universais), causa e fim de da criação e meio de libertação da Homem.



Expressões filosófico-religiosas

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Os movimentos cristãos gnósticos sofreram influência das gnoses orientais, de certas crenças greco-romanas, e de correntes filosóficas greco-romanas, em especial do platonismo e do neoplatonismo. Os gnósticos recorriam a conceitos e termos filosóficos gregos como hipóstase (a realidade), ousia (essência, ser) e demiurgo (a ideia de uma entidade semidivina com pretensões de criador).

Em escolas gnósticas como o valentianismo e setianismo identifica-se forte influência neopitagórica e nazarena. Inspirados em Pitágoras, acreditavam que o logos era o meio de aprimoramento da alma, o alimento emancipador da essência, contra a corrupção do mundo real, o elo entre Deus e Homem (entre o micro e o macrocosmos). O homem primitivo (essencial) era andrógeno (Hermafrodita).

Em regra, tinham o compromisso de manter, ou restaurar, a igreja cristã primitiva.

Acreditavam que o universo, diga-se, o mundo material, resultava da criação de uma entidade divina inferior, denominada de Demiurgo. O universo seria um meio de aprisionar a Humanidade.

Em semelhança a crença gnóstica judaica de Adam Kadmon (Adão original, uma entidade originalmente uma, luz e posteriormente verbo, que pairava sobre a criação), primordialmente, a Humanidade era um único ente, a centelha divina, que, com a queda tornou-se refém da matéria, dividindo-se em dois (Adão terreno e Eva) e, posteriormente, com o acesso à arvore do conhecimento, pulverizou-se em várias pessoas (personalidades). A libertação da Humanidade (centelha) só ocorrerá com a gnose, o conhecimento intuitivo sobre espiritualidade e realidade.



O gnosticismo

Acervo do autor

O gnosticismo abriu porta para interpretações consideradas heréticas pelo cristianismo institucional (o credo niceno-constinopolitano).

O Bispo Irineu de Lion foi um severo combatente das vertentes heréticas de origem gnóstica, publicando do texto Contra as heresias, associando o gnosticismo ao sectarismo. Dentre os grupos de "entendedores" citados por Irineu, estavam os marcelinos e setianos (barbelognósticos).

Mesmo existindo diversas vertentes no gnosticismo cristão, percebe-se fundamentos comuns: o mundo material é imperfeito, porém, dentro de seus limites, permite a benevolência. O universo é uma ilusão, uma emanação de um demiurgo, um deus inferior (ou que se pretende ser um deus), existindo uma entidade superior, um princípio criador universal, anterior e maior que o demiurgo.

Jesus seria a encarnação do Ser Supremo, do logos, com missão de trazer gnose aos homens e ao mundo (os mandeus atribuem esta função a João Batista, sendo Jesus o falso messias - m?iha kdaba; outras tradições atribuem a Set e a Melquisedeque).

A salvação gnóstica, como exposto, sujeita-se a um único caminho, o conhecimento, sendo a ignorância o fruto do pecado. A gnose tem como fim o autoconhecimento e sua conexão com o Pleroma.

O Pleroma é totalidade/unidade divina, a luz, ocupado por entidades espirituais eternas, surgidas do Pleroma (aspectos de Deus), denominadas de Aeons; o conjunto de Aeons é denominado de mônada; Jesus é logos (face masculina), estando acompanhado da Sophia (Shekhinah / face feminina).

Quando o Sophia se dissociou do logos e, consequentemente, do Pleroma, surgiu o demiurgo e mundo material.

O Demiurgo é um Arconte uma entidade espiritual inferior ao Aeon, submetendo outros entes espirituais inferiores. O Demiurgo atribui ao homem a psiquê (o elemento sensível), mas o Deus verdadeiro inseriu o pneuma (o elemento racional); Abba/Aimah (ou Barbelo/Autoconcebido) é o Deus verdadeiro, enquanto Jeovah (ou Yaldabaoth) seria o Demiurgo.



William Blake (1757-1827) 'Europe' Plate i: Frontispiece, 'The Ancient of Days' 1827. The Whitworth, The University of Manchester

https://www.tate.org.uk/press/press-releases/william-blake-0

Emancipação humana pela gnose: "vois sois deuses"

Como anteriormente abordado, antes das revoluções liberais e a materialização do modo de vida moderno (a partir do século 18 d.C.), não existia distinção entre o espaço secular e a vida religiosa. A justificação da vida, seja ela pública ou privada, das relações políticas e das atividades econômicas, era religiosa. A validação do direito se fazia pela sacralidade religiosa.

Logo, quando uma corrente religiosa era considerada herética, suas causas e consequências não se restringiam à visão de transcendentalidade, repercutindo nas complexas relações coletivas. A ordem religiosa, quando questionada, colocava em xeque a organização da comunidade e a estabilidade institucional, o reconhecimento das instituições.

As várias vertentes do cristianismo gnóstico foram tratadas como heréticas, pois ameaçavam um ordem político-institucional-econômica vigente, associada a uma ordem cósmica. O gnosticismo cristão contestava a autoridade e o poder da Igreja, ainda no Império Romano, diga-se, da primazia das cúrias romana e constantinopolitana e de toda uma "burocracia" eclesiástica constituída ao longo dos Éditos de Milão (313 d.C.) e Tessalônica (380 d.C.).

Também se questionava a autoridade religiosa do Imperador, a sua condição messiânica (o Cristo das Armas – a partir de Constantino – o triunfo do cristianismo entre os cidadãos romanos deve-se a ação do Imperador / cesaropapismo).

No gnosticismo cristão o que há é emancipação. Não se trata, porém, da emancipação dos modernos.

Na modernidade, a emancipação e a defesa da autenticidade do indivíduo pelo livre-arbítrio, autodeterminação do homem (soberania decisória pessoal) e autossatisfação (gozo, realização patrimonial e extrapatrimonial). Uma vida regida por vontade individual, por regras pessoais, autoconstruídas, estabelecidas racionalmente. O homem, em sua individualidade, sendo protagonista de sua vida.

A emancipação é espiritual, inicialmente individual, mas, ao final, totalizante. A salvação era uma busca individual, o alcance do logos, pela gnose. A jornada crística (a busca do conhecimento e o acesso à racionalidade é o encontro com Cristo) resultaria da contemplação, do estudo e da disciplina, apoiado e acolhido por uma comunidade (cenobita).

O caminhar plural, porém, uno, tinha como fim a integração da própria Humanidade! É o primitivismo com conotação espiritual, o retorno à condição de Adam Kadmon, o Homem essencial (daí a justificação de Jesus, ao dizer que era o Filho do Homem, da Humanidade / Adam Kadmon).

No Livro de Adão, texto gnóstico e apócrifo, a Humanidade (Adam Kadmon), após a queda foi partido em dois (Adão e Eva) e, consequentemente, foi se pulverizando em seus frutos, em sua descendência. O retorno está na consciência e na unidade. Os justos que buscam o retorno a Deus eram os setianos (filhos de Set), enquanto os ímpios, afeitos à matéria eram denominados de cainitas.

O objetivo é dar fim ao estado de queda e da sujeição ao mundo material, o fim da obediência ao falso Deus (o demiurgo). A Humanidade deveria reassumir a sua condição de soberania cósmica, pois "vós sois deuses" (João 10:34).

Nos apócrifos de João e Judas, entende-se que a divindade autêntica (equivalente ao Ein Soph) são duas e virtuosas: Barbelo (o feminino / Sophia) e o Autogênito (Autoconcebido / o masculino – Logos). Entidade divina verdadeira, estabeleceu 72 Aeons, entidades incumbidas de auxiliar na construção e gestão do Macrocosmos, com atribuição de forças e qualidades especificas. Entre eles Yaldabaoth, que no desejo de ser Deus, criou o microcosmos material, corrupto e limitado.

O homem adâmico seria o Autoconcebido, ou fruto da união das forças, mas sofreu o seu momento de queda (Barbelo torna-se viúva). Cristo veio ao mundo para despertar a Humanidade e desmascarar o falso Deus.

Os valentianos defendiam que Cristo não era Deus encarnado, mas seu corpo era etéreo, composto de luz, tendo aparência humana. Assumiu, como Melquideseque, o papel de Rei-Sacerdote.

Logo, o império romano e o poder do imperador, como também a Igreja e sua autoridade, eram simulacros corruptos, a serviço do falso Deus, que justificam o erro, o mal, o sofrimento, a humilhação e as perseguições/exclusões. Os gnósticos, portanto, negavam as instituições e não reconheciam a legitimidade política delas (meu Reino não é deste mundo / João 18:36).

No Evangelho apócrifo de Valentiano, entende-se que as três autoridades comprometidas com Deus verdadeiro eram Enoque, Melquisedeque e Jesus. Jesus é tratado como o retorno de Melquisedeque, aquele coroado com a Justiça (Melk, Melek, Malaka = Coroa; Tsedeka = Justiça), cultuando o Deus verdadeiro Abba / El – Elion.

Buscavam viver fechados, enquanto modo de vida, fora das cidades (cenobitismo) ou em urbes, entretanto, abertos a conversão. O intuito era viver a máxima "venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Sua Vontade, assim na terra como no céu" dentro da comunidade. Trazer a justiça a terra (Sophia, Shekhinah, Ruach Elohim).

HERESIAS CÁTARA (ALBIGENSE) E VALDENSE

Mesmo com a consolidação da dogmática niceno-constantinopolitana, leitura do cristianismo pauliano, ao longo dos séculos 4-5 d.C., e suas vertentes ocidental (dogmática católica-romana) e oriental (grego ortodoxo) entre os séculos 5-11 d. C., a presença do gnosticismo cristão persistiu, impulsionando uma corrente herética denominada de Catarismo.

O catarismo, associado ao gnosticismo maniqueísta, tem suas origens no século 10 (anos de 927-970 d.C.), inspirado no movimento dos bogomilos.

Os bogomilos (do eslavo, "queridos de Deus") se formaram em torno da pregação do padre Bogomil, nos Balcãs, especificamente no Império vassalo dos Búlgaros (sujeito ao Império Bizantino) e acreditavam na dualidade hierarquizada da criação, um Deus autêntico e único, criador mundo espiritual, e um demiurgo, um falso deus, criador da matéria.

Para os bogomilos, Cristo não era corpóreo, sendo o logos (a razão divina), a luz com aparência de homem. Condenavam a pobreza e a exclusão, crendo que resultavam da corrupção inerente do mundo material.

Não reconheciam a autoridade das Igrejas Católica (o cisma entre oriente e ocidente só aconteceu no ano de 1054 d.C.) e rejeitavam a eucaristia e outros sacramentos.

Não admitiam o sacrifício e a agonia animal, e consumiam apenas vegetais.

Também eram avessos ao casamento e optavam pelo celibato, pois acreditavam que o sexo e a reprodução inviabilizavam o processo de retorno ao Homem Primordial e Uno (equivalente e Adam Kadmon).

Os núcleos bogominos nos Balcãs forma reprimidos violentamente, em ação conjunta entre o Império da Bulgária e o Império Bizantino. Entretanto, o movimento resistiu migrando para o ocidente europeu, no norte da Itália, centro-sul da França e norte da Espanha (Aragão e condado de Barcelona), com a denominação de cátaros.

Os cátaros (os puros / perfeitos), na França, estavam presentes na região de Occitania (Occtaine), Provença (Provence) e Aquitânia (Aquitaine), tendo concentração na região de Languedoc, com adesão de populares (servos, homens livres – comerciantes e artesãos) e aristocracia, sendo protegida por poderosos nobres, senhores feudais e até mesmo bispos. Os cátaros fixavam-se em burgos (cidades) e se consolidaram em cinco dioceses: Narbona, Albi, Carcassonne, Cahors, Toulouse.

Os cátaros eram dualistas, crendo que o mundo era uma prisão da Humanidade, criado por um demiurgo, por sinal Jeovah. Logo, negavam o Velho Testamento, por acreditarem que era uma narrativa sobre o universo (materialidade) e de seu criador (o falso deus).

Acreditavam no tensionamento e conflito entre o Bem e o Mal, especificamente o espiritual e o material. O Homem era composto pela pureza do espírito, dádiva do verdadeiro Deus, porém estava envolvido e cerceado pela matéria, ou seja, o corpo, criação do demiurgo. O inferno era o próprio mundo material e o a ascensão só seria alcançada pela vida ascética (espiritualidade e contemplação / busca da gnose), numa cadeia de reencarnações.

Não existia hierarquia sacerdotal, nem distinção entre homens e mulheres, todos vivendo na pobreza e simplicidade. Valorizavam, como os bogominos, a abstinência sexual e negavam o matrimônio

Os cátaros possuíam um ritual de absolvição dos pecados, o único sacramento, denominado consolamentum. Era o batismo espiritual cátaro (Batismo do Fogo e do Ar, celebrado após Batismo da Água e do Sal). O ritual representava a morte para o mundo material, os sacerdotes recebiam o sacramento no momento de sua iniciação (Batismo dos Perfeitos), enquanto os crentes apenas no anteceder da morte (Batismo dos moribundos ou consolados/aproximadamente à extrema unção).

O ritual oferecia, portanto, a consolação do Paráclito (Espírito Santo), conduzida com a oração do Pai Nosso, a troca das vestimentas (túnica preta e depois azul), a colocação do Evangelho de João sobre a cabeça do iniciado e o beijo na boca (beijo da paz). Também faziam um ato de colocação da pedra angular, valorizando a sobreposição da individualidade sobre a personalidade.

A partir do final do século 12 d. C. a Cúria Romana começou a agir contra os cátaros, destituindo alguns bispos e intervindo em dioceses por meio de legados papais. Autorizou a fundação de mosteiros e conventos cistercienses, inclusive, enviando, como pregadores, Bernardo de Claraval e Domingos de Gusmão (fundador da ordem dos dominicanos). Os núcleos populacionais dos cátaros foram denominados de sedes Satanae.

No papado de Inocêncio III, considerado o sucessor de Pedro mais poderoso da história de Igreja, justificando sentido da tiara papal (os poderes espiritual e vicarial/mediador do papa, sujeitando o poder secular), recorreu a ação militar contra os cátaros.



Papa Inocêncio III

Acervo do autor

Em 1199 declarou que os cátaros eram hereges, determinando como retaliação, a ser exercida por bispos e autoridade seculares, confisco de bens e banimento. Exigiu obediência dos senhores feudais e de monarcas, como Pedro II de Aragão, se colocando vassalo de Roma.

Em 1208, com o assassinato do legado papal Pedro de Castelnou em Saint-Gilles, atribuído ao conde de Tolosa (Toulouse), Raimundo VI, considerado cátaro, Inocêncio III declarou um anátema (excomunhão) contra o nobre, conclamando os senhores feudais e o próprio rei da França, Felipe Augusto, a encamparem uma cruzada.

A Igreja criou o Tribunal do Santo Ofício ou Santa Inquisição, para perseguir, processar e condenar os hereges. O intuito era ser um recurso de repressão contra se cátaros e valdenses.

O movimento herético Valdense tem esse nome em função do seu criador Pedro Valdo, homem de posses, oriundo de Lyon, que num momento de epifania, dispôs de suas riquezas optando por uma vida de pobreza e contemplação, considerada apostólica e condenavam a mediação eclesiástica. Possuíam a sua própria versão do Novo Testamento, em franco-provençal, e defendiam o acesso universal do Evangelho.

Os valdenses valorizavam os textos bíblicos incentivando traduções, compilações e memorizações. As crianças e adolescentes eram educados (instruídos) tendo o Evangelho como base.

O caminho da salvação e de ascensão espiritual, portanto, estava na renúncia das coisas do mundo, da riqueza. Essa forma de vida atribuiu o título ao movimento de Homens Pobres de Lyon ou Pobres da Lombardia. Tinham um modo de vida itinerante, organizado em grupos que, discretamente, visitavam as cidades.

O terceiro Concílio de Latrão condenou as ideias valdenses e o Papa Lúcio III excomungou Valdo e seus seguidores.

A Cruzada Ocidental, provida contra os cátaros, como é chamada, foi caracterizada pela imensa violência das forças pró-Romanas e de firme resistência das forças cátaras, lideradas por Raimundo VI e seu sucessor Raimundo VII, prolongando-se nos reinados de Luís VIII e Luís IX da França e nos papados de Honório III e Gregório IX.


Cerco à cidade de Albi

Acervo do autor

A cruzada foi concluída com o infame cerco á cidade de Albi, último reduto cátaro. Depois do cerco e derrota de Carcassone, a queda de Raimundo VII, Albi tornou-se a última resistência. As forças cruzadas buscaram de todas as formas desestimular os albigenses. Prometeu-se anistia, com respeito a vida de mulheres, crianças e idosos. Os cansados resistentes confiaram nas promessas, pagando caro, sendo impiedosamente massacrados.

A cruzada foi vencida, mas algumas convicções perduraram.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Fonte: Loja Miguel Archanjo Tolosa

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