Banquete Ritualístico 2024, a tradição mantida!
Lojas Miguel Archanjo Tolosa, nº 2131, e Estudo e Trabalho, nº 2330 realizam Banquete Ritualístico em 2024
Constitui parte importante da tradição maçônica, desde o século XVII, a prática de celebrar datas importantes com banquetes. Entre os maçons, a chamada Loja de Mesa, também conhecida como Banquete Ritualístico, possui regras específicas, como ser restrito a maçons e ter cardápio diferenciado, tudo servido seguindo ritualística baseada na cultura maçônica.
A Loja Miguel Archanjo Tolosa, nº 2131, e a Loja Estudo e Trabalho, nº 2330, realizaram dia 29 junho, um magnífico Banquete Ritualístico, como forma valiosa de celebração e integração entre os Irmãos e suas Lojas.
Na oportunidade, ecoaram as palavras do Ir Marlon Vinicius Brisola, da Loja Estudo e Trabalho, traduzindo muito bem o espírito reinante no evento:
Nesta mesma ocasião, um ano atrás, ocupando esta cadeira, teci algumas palavras, pela força do ato, as quais tomarei como referência na data de hoje, além de construir algumas adaptações e complementos.
Estamos, hoje, realizando o 6o Banquete Ritualístico entre as AA:. e RResp:.Lojas Miguel Arcanjo Tolosa n. 2131 e Estudo e Trabalho n. 2330, fraterna parceria que vem se tornando notória e satisfatória rotina na Maçonaria do Distrito Federal.
Sobre tão memorável cerimônia, podemos dizer que se trata de um encontro entre Maçons que é realizado ao menos uma vez por ano, desde o século XVIII (talvez antes).
Também chamada de Loja de Mesa, visa celebrar o dia do Padroeiro da Maçonaria, São João Batista, ou seu homônimo, São João Evangelista – ambos, correspondendo aos Solstícios de Inverno e de Verão, que ocorrem, respectivamente, no Hemisfério Sul, nos dias de 21 de junho e 21 de dezembro.
Os Solstícios correspondem a importantes e esotéricos momentos para os Maçons, já que identificam os ápices anuais da distância entre a Terra e o Sol (o maior e o menor dia do ano) e, portanto, simbolicamente, dão início e final a um ciclo de vida, que é renovado com o período vindouro – é a ressureição da terra, símbolo natural da Obra do Criador, onde abriga o Homem.
O Banquete Ritualístico segue a tradição incrementada pelos Essênios, onde, na cerimônia, estão presentes sobre a mesa, à frente do Venerável Mestre, um pedaço de pão e uma taça de vinho tinto, símbolos que relembram o ritual hebraico do kidush (uma benção recitada sobre o vinho e o pão para santificar as festividades dos judeus).
De igual forma, a Menorah (candelabro de sete velas) é posicionada à frente do Livro da Lei. Outros dois candelabros, de 5 e 3 velas, respectivamente, se posicionam à frente dos 1º e 2º Vigilantes.
Tanto o pão como o vinho representam símbolos de vitalidade e transformação.
Sua associação com o solstício fortalece o ímpio da renovação a que o Maçom aprende em sua permanente doutrina de virtude. A Menorah, por sua vez, relembra a Árvore da Vida e, portanto, o caminho a ser perseguido para o alcance da Luz.
Portanto, a conjugação destes símbolos, adornando a mesa desse banquete, nada mais é do que a celebração da sagrada e fraterna aliança entre os Maçons e o propósito de virtudes firmado com o GADU.
Nesta conexão, por meio de uma celebração que evoca união, força e devoção, se materializa o elo fraterno que nos une através de uma corrente positiva e invisível de fé, amor e solidariedade.
Com este espírito, desejamos a todos uma noite de muita Luz e alegria!
Bom apetite!