Foi iniciado em 27 de outubro de 1966, na A.". R.". L.". S.". ABRIGO DO CEDRO, nÂș 08, jurisdicionada à Grande Loja Maçônica de BrasĂlia. Ali foi elevado, em 17 de agosto de 1967 e exaltado em 02 de setembro do mesmo não.
Em 1992, foi regularizado na A.". R.". L.". S.". MIGUEL ARCHANJO TOLOSA, no 2131, jurisdicionada ao Grande Oriente do Distrito Federal (GODF) e Federada ao Grande Oriente do Brasil (GOB), onde recebeu seu cadastro (CIM) no 171533.
Foi Membro das Academias Maçônicas de Letras do Distrito Federal e do Brasil. Foi o criador e primeiro Diretor do Museu Maçônico Ariovaldo Vulcano, do GOB. Fundador e Redator-Chefe do Jornal EGRÉGORA.
Recebeu a Cruz de Perfeição Maçônica em 2015, ano em que veio a falecer. Recebeu ainda o Diploma da Ordem do Mérito Maçônico de BrasĂlia, no Grau de Cavaleiro.
Mestre Patier é autor de incontĂĄveis artigos e publicações sobre temas ligados à maçonaria. Em sua obra devem ser incluĂdas inĂșmeras publicações que concretizou utilizando pseudônimos ou como "Editoria de Pesquisa do Egrégora".
Um de seus pseudônimos preferidos era Ari Ferreira. Ari, significando Alberto Ricardo, e Ferreira, como uma tradução para o portuguĂȘs adaptada do Schmidt, em alemão.
Colaborou com inĂșmeros artigos em obras de coletâneas, como é o caso da Editora Maçônica A Trolha. Mestre Patier deixou obras inacabadas e coletâneas de temas inéditos por publicar.
A seguir, alguns livros publicados por Patier e que servem de referĂȘncia para as novas gerações.
Livro: Nos Confins do Conhecimento.
PATIER, A. R. Schmidt. Nos Confins do Conhecimento. Londrina: Editora A Trolha, 2012
Nos Confins do Conhecimento é uma obra maçônica de elevado valor intelectual e cultural. O autor concentra-se, em cada capĂtulo, em detalhar com riqueza de detalhes em informações e conhecimentos necessĂĄrios para a formação do Maçom.
Livro: Parsifal.
ESCHENBACH, Wolfram Von. Parsifal. Tradução de A. R. Schmidt PATIER. 4. Ed. São Paulo: Editora Antroposófica, 2015.
Escrito por volta de 1200–1210, o Parsifal de Eschenbabach pertence ao grande ciclo literĂĄrio das lendas arturianas, tendo servido de base para a ópera de mesmo nome do grande compositor Richard Wagner, em fins do século XIX.
Elegendo um tema de difĂcil compreensão e acesso — o Graal, sĂmbolo da mais suprema aspiração humana — por sua natureza essencialmente esotérica, esta intrigante epopeia nos remete às próprias vicissitudes da história humana genérica e individual, na eterna busca do ideal Ășltimo.
A primeira edição deste livro foi em 1989 e atualmente estĂĄ em sua 4ÂȘ edição (2015), disponĂvel nas principais livrarias.
Livro: A Canção dos Nibelungos
PATIER, A. R. Schmidt (Trad.). A Canção dos Nibelungos. BrasĂlia: Editora Thesaurus, 2013.
O Meste Patier investiu 10 anos de sua vida na tradução dessa obra, tendo por base um texto composto em Alto-Alemão Medieval.
A Canção dos Nibelungos é uma das mais importantes obras da Literatura Alemã do perĂodo medieval. É o canto fĂșnebre de um mundo pagão que, aos poucos, se cristianizava, lamentando o fim da era dos deuses noturnos.
Trata-se de uma tradução completa da Canção dos Nibelungos, uma epopeia de 2.379 estrofes. É um poema de grandes dimensões, de carĂĄter narrativo e estilo elevado, destinado a celebrar os feitos de um povo. A Alemanha considera esta epopeia um poema de seu passado histórico, de vez que os burgĂșndios foram um povo germânico.
O texto do livro é precedido de um estudo introdutório sobre a história desta obra do século XIII, cujo autor é considerado anônimo.
Autor: Homero Zanotta. Redator-Chefe do Egrégora.